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Planejamento familiar: o que é e como fazer?

O dia a dia da maior parte dos brasileiros é tão batalhado que a única preocupação é fazer com que o dinheiro dure até o final do mês e seja suficiente para pagar as contas. No entanto, para quem pode pensar um pouco além disso, planejar o futuro é sempre uma boa ideia… e o planejamento familiar é uma excelente forma de fazer isso! 

Você já ouviu falar em planejamento familiar? Essa é uma maneira de organizar os gastos mensais da família, tornando possível traçar estratégias para realizar planos a longo prazo. A seguir, apresentaremos as quatro etapas essenciais para colocar o planejamento familiar em prática. Confira aqui: 

1. Fazer um demonstrativo atual

Antes de mais nada, é fundamental colocar todas as receitas e despesas mensais no papel e avaliar cada uma delas. Isso inclui as fontes de renda da família e também os custos com moradia, alimentação, educação, lazer, etc. Muitas vezes, as pessoas deixam de considerar custos pequenos do dia a dia, porém, quando somados, dão um valor acima do imaginado! 

Por isso, esse também pode ser um bom momento para analisar o volume de dinheiro gasto com cada coisa e entender onde é possível cortar despesas. Muitas famílias têm o hábito de fazer essa análise de tempos em tempos, o que é muito saudável para o bem-estar financeiro.

2. Construir o fluxo de caixa

Depois de já ter analisado as receitas e as despesas mensais, será hora de identificar os custos fixos e variáveis da família, sempre levando em consideração a inflação. Além disso, será o momento de projetar o orçamento para os próximos 12 meses do ano. 

Sempre é bom lembrar que em determinados períodos do ano os custos são maiores, como, por exemplo, quando deve-se pagar a matrícula nas escolas ou renovar o seguro do carro. Por isso, todos esses itens devem ser incluídos – até mesmo os gastos estimados com aniversário e Natal. 

3. Compreender a capacidade de poupança

Com tudo isso mapeado, você conseguirá entender qual é a capacidade de poupança da sua família, ou seja, quanto dinheiro vai sobrar levando em consideração todas as entradas e saídas de dinheiro. Saber disso é fundamental para compreender se os planos traçados poderão ser conquistados com a organização financeira. 

Em geral, especialistas recomendam que as famílias usem até 80% das receitas para pagar todos os custos mensais. Isso significa que, em teoria, o ideal é que sobre 20% do dinheiro que entra para ser investido ou direcionado para planos de longo prazo.

4. Planejar o fundo de emergência

Por fim, será o momento de planejar um fundo de emergência. Embora nem todo mundo goste de pensar sobre o assunto, imprevistos acontecem. Nessa ocasião, muita gente acaba recorrendo aos empréstimos bancários, cujos juros não são amigáveis. 

Por isso, o ideal é ter um investimento com liquidez que possa servir de recurso na hora do aperto. Como você pode ver, o planejamento familiar tem muito a agregar para você e seus dependentes. Que tal já colocá-lo em prática?

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